sexta-feira, 18 de abril de 2008

Secreto e Pervertido

Ardente paixão que amanhece com o pensamento em você

Que arrepia ao te ver

Vontade de te ter

Insaciável desejo

Um dia apenas, lembrança eterna

Minhas mãos deslizando suavemente pela tua pele macia

Desejos secretos revelados a ti

Teu suor encharcando meu corpo, sussurros de amor

Juramentos vedados e deixados ali, marcado pelos nossos corpos como a melhor loucura de nossas vidas

Acordamos no outro dia, como se nada houvesse acontecido e continuamos amigos.

E na nossa memória, a recordação. Silenciosa recordação.

Ao instável

És quem encanta
Olhos que brilham como criança
Sorriem com o poder de mudar os sentidos do mundo
Fascinante
Homem e menino
Instável
Ora um, ora outro, de qualquer maneira, brilhante


Alegre, irritado
Manhoso e mimado
Ciumento, seguro
Não importa a contradição
Sempre tem emoção
Alegria que ilumina
Menino que desperta
Puro é o coração






esse teve exigência: com palavras fáceis. retruco: fáceis e sinceras.

Ela fala por mim.

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
"Eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade".

[tal da Lispector]

ao meu espelho, Eduardo

Mancebo límpido
Alma pura
Sagitariano atilado
Mestiço, trigueiro, nobre
Compatibilidade sangüínea e exacerbado
Prazenteiro
Refletor de índole
Mente veloz, coração que pulsa bondade
Impetuosamente insaciável
Inconstantemente contente e descontente
Se fosse varão, seria ele

ao cantarino, Billy

és meu pensamento leviano
meu afeiçoado ditoso
o regozijo do meu dia
vento brando que incita o estímulo dos meus cabelos
o indício da benévola
a borboleta volúvel que passeia em meu jardim extenso e vedado
insuflação dos sabiás
musa que me instiga

segunda-feira, 14 de abril de 2008

24.04.2007

silêncio.


Hoje estou em silêncio. Acordei, falei pouco, olhei menos, abaixei a cabeça.

Sensação de estar de luto!

Fiquei sozinha, encolhida, olhos fechados e pedindo para que o coração se acalme.

Não posso cobrar que os que eu amo percebam como está meu interior, mas preciso de alguém que perceba. Como pode me perguntar o que me entristece? Por que eu choro? Você esqueceu o que eu havia contado? Parece-me que passou despercebido meu medo, minha angústia, meu sofrimento. Estou em choque, agora pior, estou em choque e decepcionada pelo segundo que eu te pedi de atenção, somente para mim, e você não deu.

Cada vez mais eu acho que as pessoas se conhecem menos. O estresse, a comodidade, falta de olhar com amor, esquecimento de ler as entrelinhas, o deixar de lado de olhar fundo nos olhos e lê-lo nas profundezas, descobrir qualquer mistério ou tristeza escondida, somente o amor consegue. Dê-me um dia de felicidade vinda de você! Tire um dia seu para me fazer feliz! Surpreender-me! Não pense em mais nada, somente em mim, no nosso amor, eu te peço, preciso saber se você ainda me ama, preocupa-se comigo, ou apenas lembra todos os dias "eu amo ela" e não percebe que não é o coração que está dizendo e sim, o cérebro que já gravou e sabe exatamente o que se deve fazer. Você já reparou que das últimas vezes que me ligou, você se preocupou por que eu te atendi com a tal voz? Só tem duas respostas ou eu estou estressada ou já estou de saco-cheio de você? Não não, é muito mais amplo esse tom de voz, tente descobrir porque eu ando assim, digo descobrir, porque está bem na sua frente e você não quer enxergar, não quero palavras, nem surpresas materiais, quero amor puro, surpreendente a cada dia, quero que você me coloque para cima afim de que eu perceba meus valores, aqueles que você acha que eu não os vejo. Tente deixar os tais defeitos de lado, conviva com minhas virtudes, só por hoje faça isso, eu estou implorando um momento contigo. Sem relógios, prazos, incomodações, sem dores, sem desconfiança, sem por quê's. Quero paz. Quero amor de verdade.

Hoje eu me silenciei e ninguém percebeu.

21.04.2007

Amor amado

Aquele que ama não diz calúnias, não faz maldade, não despreza e nem esquece.

Aquele que ama lembra que ama, repassa o amor, aquele que ama faz questão de colocar a pessoa "para cima", lembra sempre de suas virtudes e daquelas que ele mais gosta e que só você tem, aquele que ama não cansa do seus problemas, pois os problemas não são "seus" e sim "nosso", aquele que ama não magoa a pessoa amada, aquele que ama corre atrás dos seus erros, pede perdão, chora, segura, abraça e beija!

Aquele que ama, simplismente ama, amor vivo dentro do coração, amor que se reflete no dia-a-dia, amor que faz superar qualquer obstáculo, amor que da foças, amor que deixa o dia cinza colorido, amor que surpreende!

Amor, quem já amou?

09/01/2007

Especialmente hoje, resolvi escrever à caneta, ainda tenho que optar por qual eu gosto mais, caneta ou grafite. Talvez nas próximas vezes eu continue a escrever à caneta - destacando que só escrevo à caneta se for de cor azul - hoje está me parecendo mais um teste para eu começar a adotar minha ferramenta indispensável, para que eu possa escrever.

Estou com pressa para chegar logo ao assunto que me incentivou a escrever. Posso dar o título de "meu primeiro livro".

Mudança de planos, outro dia continuo.

08/01/2007

Eu sempre gostei de escrever e hoje me senti a vontade para relatar pensamentos, sentimentos ou qualquer outra coisa. Gosto de conversar com as linhas, o lápis é obediente e eles absorvem tudo que eu queira dizer.

Bom, este foi o caderno, com linhas, que encontrei no meio a desordem do meu quarto, a princípio pensei em adiar, como fiz em outras tantas vezes, a ação de escrever, hoje, por causa do caderno que eu, não sei por quê, queria que fosse novo, capa preta, folhas grandes e com muitas folhas, ah! As linhas têm que ser azuis e com um espaço entre uma e outra, não sei a medida, mas que seja perfeito e fique gostoso de escrever, eu sempre cismei com as linhas. Estranho! Agora que me dei conta que desde criança só alguns cadernos eu gostava e sentia prazer em escrever e caprichar, era por causadas linhas, malditas linhas!

Por que as folhas de todos os cadernos do mundo não são padrão? Mas e se padronizassem e as linhas azuis com o espaço perfeito deixasse de existir?

Não, não! Eu preciso medir o espaço e saber definir o tom do azul, assim eu vou sempre ter cadernos para eu conversar! Talvez seja mais fácil eu descobrir a marca certa do caderno que eu sempre gostei, enfim, como eu estava relatando há algumas linhas antes, hoje eu comecei a escrever e não comecei antes porque eu sei me manipular, sou bastante preguiçosa, mas o que importa é que eu consegui e prometo levar meu amigo caderno na minha bolsa, sempre que lembrar.

Eu queria levar o dicionário junto também, será que eu posso? Gosto bastante dele, vou buscá-lo.

Está em mãos, eu tenho uma palavra para buscar, mas esqueci! Sempre me acontece isso, fico repetindo várias vezes na mente para não esquecer e buscar o significado e quando chega na hora, esqueço! Bom, eu sei que a palavra começa com a letra C, vou olhar todas as palavras até achar.

Achei! Não teve graça! Estava logo no começo, começa com CA, logo achei. Queria saber, como é definido carcinoma: tumor malígno. Não gosto dessa palavra, assusta e da vontade de esquecer ela, na verdade verdadeira eu não tenho vontade de esquecer, pois adoro saber o significado das palavras, o que quis dizer do carcinoma é que não aceitei a definição, é palavra para definir algo mais amedrontador, não que tumor malígno não seja, aliás, tremo as pernas e me arrepia, mas ler ou falar tumor malígno é mais aceito, por mim, pelo menos.

Hoje eu descobri que minha mãe tem carcinoma, faz três anos que sei que ela tem câncer, tumor malígno, mas não sabia do carcinoma, agora sei, talvez por isso não tenha gostado. Afinal eu estava acostumada com o sinônimo e não com carcinoma, pois quando ouvi pensei em algo pior, mas não existe nada pior que o câncer, então porque não gostei?

Para me convencer vou achar que me assustei com o carcinoma por que pensei que fosse algo grave imbutido no tumor malígno que é grave e então eu me aterrorizei, que bom que já está tudo explicado e eu estou preparada para conviver com o carcinoma, não o tumor, mas a palavra. Eu gosto de deixar tudo bem explicado.

Eu preciso me habituar a escrever mais, muito mais, porque meu pulso e braço já estão doendo e eu não gosto de me esforçar para nada, gosto de ter prazer em tudo.

trigueiro: que tem a cor do trigo maduro, moreno.

08/01/2007

Confesso estar nervosa. Decidi começar hoje a escrever as loucuras psicóticas que havia escrito no meu caderninho, pois bem, ele está aqui na minha frente! Mas eu tenho medo de olhar para ele, pareço uma astronauta com um fone de ouvido mais do que gigante pendurado na cabeça (sem nenhuma música tocando no momento - vou procurar algo agora para escutar) e meu coração disparado porque estou com medo de começar a remoer minhas super-histórias-verídicas!

As próximas linhas, serão dedicadas ao meu passado, já relatado no meu caderninho e agora estarei resgatando-os e publicando nos próximos capítulos desse blog! Pode ser que em meio a essas histórias eu venha a intervir com outros pensamentos momentâneos ou futurísticos. Não sei porque eu explico tanto, com tantos detalhes, vírgulas, pontos e perfeição ao meu ver, é um espaço meu, acho que é para daqui uns dias eu lembrar perfeitamente o que e como se passavam as imaginações na minha mente, isso se eu voltar a ler o que eu escrevi, é claro! Bom, eu estou percebendo que estou enrolando muito para começar, então: LET'S GO!

17.04.2007

Eu amo as letras, as palavras que com elas eu posso formar, amo escrever e imaginar, sempre sonhei em escrever um livro, até comecei a escrever alguns pensamentos num caderninho antigo, já usado, daqueles de capa dura e sem aspiral, folhas brancas com linhas azuis claras, pensei que eu fosse enfim escrever frenéticamente no meu caderninho, para futuramente talvez eu vir a publicar algum pensamento meu. Infelizmente não foi o que aconteceu e agora estou tentando com esse meu novo blog voltar a escrever, mesmo porque no computador escreve-se mais rápido e se tem um contato maior do que o que eu tenho com o meu pobre caderninho.
Talvez eu publique aqui no blog meus pensamentos já escritos no caderninho, mas não sei ainda se vou ter coragem de remoer tudo que já pensei um dia, talvez eu tenha vergonha do que eu tenha escrito, sentido, ou imaginado, sei lá, ou talvez ache graça, interessante, inteligente, mas tudo vai depender do meu momento, pois sou capaz até mesmo de rasgar tudo que já escrevi ou então guardar numa caixinha às sete chaves.
Bom, os meus dias vividos irão dizer o que está por vir.